Formado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, Luís Leonel trabalhou como editor em alguns dos maiores meios de comunicação do Brasil, como Gazeta mercantil, Revista Exame e Folha de São Paulo e palestrou para alunos de Comunicação Social e de Administração da Universidade São Marcos.
Leonel abre a palestra falando sobre a crise que as mídias impressas têm sofrido e a perda de leitores para a internet, crise está que é atribuída erroneamente à atual crise econômica mundial, mas já tem afetado o mercado jornalístico há um certo tempo. Foram apresentados alguns pontos que são benéficos à internet em relação ao impresso, como os gastos com o papel, a gráfica e a distribuição, além de apontar que esse novo meio de comunicação não gasta com profissionais, acusando-os de copiar as matérias ou formular releases de matérias publicadas nos grandes meios impressos. Expôs-se, também, as crises dos grandes jornais internacionais Wall Street Journal, Financial Times, New York Times, LeMonde com prejuízo e corte de funcionários e este assunto foi exemplificado pela reação do WSJ que decidiu vender assinatura “em pedaços”.
O jornalista, então, começa a falar da segmentação nos meios impressos e afirma que a dificuldade da internet em angariar os leitores de revistas segmentadas é porque nestas revistas o assunto é tratado em profundidade e os meios de comunicação da internet não têm profissionais especializados para que exista uma concorrência e diz que o número de tiragem não é o que define o meio de comunicação como segmentado, isto apenas acontece através da especialização. Ele ainda explica que esse mercado trabalha com conhecimentos técnicos, questionamento profundo, consulta a fontes especialistas e excelente apuração dos fatos, além da capacidade de elaborar boas histórias com as informações obtidas. Neste ponto, Leonel enfatiza a importância de saber trabalhar com legendas, títulos, fotos, gráficos, tabelas e o encaixe dos números nessas histórias bem escritas para que a informação não seja esquecida pelo leitor e que complementem a informação escrita.
Foi elaborada, ainda, uma comparação entre a entrevista especializada e os jornalistas que escrevem em setores específicos dos jornais (os cadernos) e é desta forma que os meios de comunicação de massa tentam focar os interesses particulares do público. Aqui, ele observa que todo jornalista tem que estar envolvido com o setor pelo qual é responsável a cobertura e as fontes que consultam, mas ressalta que o jornalista especializado tem mais propriedade ao tratar de determinados assuntos.
Apresentou-se em síntese o processo de elaboração da revista, tendo início na pauta em que se discute o que cada um acha que tem potencial para virar reportagem (aqui, usa-se o termo “venda” de potencias para a próxima edição), com a aprovação da sugestão, o jornalista busca mais informações e entrevista com fontes confiáveis. Tendo estas informações, o jornalista escreve uma prévia do que será a reportagem que é avaliada e proposta de alterações ou que se trabalhe mais em cima daquelas informações.
Com os textos prontos, decide-se qual será a matéria e as chamadas de capa, qual o número de página para cada matéria, o que deve ser fotografado ou deverá ter alguma representação gráfica, onde e quais propagandas integrarão o resultado final. Neste ponto, Leonel alerta pelo erro comum das revistas segmentadas que é pautar as matérias de sua revista vinculando aos anúncios e garante que não saber separar a parte jornalística e a parte publicitária pode comprometer a longevidade do meio.
Leonel abre a palestra falando sobre a crise que as mídias impressas têm sofrido e a perda de leitores para a internet, crise está que é atribuída erroneamente à atual crise econômica mundial, mas já tem afetado o mercado jornalístico há um certo tempo. Foram apresentados alguns pontos que são benéficos à internet em relação ao impresso, como os gastos com o papel, a gráfica e a distribuição, além de apontar que esse novo meio de comunicação não gasta com profissionais, acusando-os de copiar as matérias ou formular releases de matérias publicadas nos grandes meios impressos. Expôs-se, também, as crises dos grandes jornais internacionais Wall Street Journal, Financial Times, New York Times, LeMonde com prejuízo e corte de funcionários e este assunto foi exemplificado pela reação do WSJ que decidiu vender assinatura “em pedaços”.
O jornalista, então, começa a falar da segmentação nos meios impressos e afirma que a dificuldade da internet em angariar os leitores de revistas segmentadas é porque nestas revistas o assunto é tratado em profundidade e os meios de comunicação da internet não têm profissionais especializados para que exista uma concorrência e diz que o número de tiragem não é o que define o meio de comunicação como segmentado, isto apenas acontece através da especialização. Ele ainda explica que esse mercado trabalha com conhecimentos técnicos, questionamento profundo, consulta a fontes especialistas e excelente apuração dos fatos, além da capacidade de elaborar boas histórias com as informações obtidas. Neste ponto, Leonel enfatiza a importância de saber trabalhar com legendas, títulos, fotos, gráficos, tabelas e o encaixe dos números nessas histórias bem escritas para que a informação não seja esquecida pelo leitor e que complementem a informação escrita.
Foi elaborada, ainda, uma comparação entre a entrevista especializada e os jornalistas que escrevem em setores específicos dos jornais (os cadernos) e é desta forma que os meios de comunicação de massa tentam focar os interesses particulares do público. Aqui, ele observa que todo jornalista tem que estar envolvido com o setor pelo qual é responsável a cobertura e as fontes que consultam, mas ressalta que o jornalista especializado tem mais propriedade ao tratar de determinados assuntos.
Apresentou-se em síntese o processo de elaboração da revista, tendo início na pauta em que se discute o que cada um acha que tem potencial para virar reportagem (aqui, usa-se o termo “venda” de potencias para a próxima edição), com a aprovação da sugestão, o jornalista busca mais informações e entrevista com fontes confiáveis. Tendo estas informações, o jornalista escreve uma prévia do que será a reportagem que é avaliada e proposta de alterações ou que se trabalhe mais em cima daquelas informações.
Com os textos prontos, decide-se qual será a matéria e as chamadas de capa, qual o número de página para cada matéria, o que deve ser fotografado ou deverá ter alguma representação gráfica, onde e quais propagandas integrarão o resultado final. Neste ponto, Leonel alerta pelo erro comum das revistas segmentadas que é pautar as matérias de sua revista vinculando aos anúncios e garante que não saber separar a parte jornalística e a parte publicitária pode comprometer a longevidade do meio.
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