Formada em jornalimo pela Universidade São Marcos, Claudia Neves é voluntária na Rádio Comunitária de Heliópolis e em sua palestra contou um pouco sobre a história da rádio, falou sobre a relação com a comunidade e discutiu sobre a burocracia de se legalizar e funcionar como rádio comunitária.
Em seu início, a rádio funcionava no sistema de corneta e alto falante e toda a comunidade ouvia. Surgiu com o intuito de facilitar a comunicação com os moradores e mantê-los informados sobre os acontecimentos dentro da favela. Em 1997, entrou em freqüência moldulada (FM).
A história foi contada através de um vídeo de TCC produzido por alunos da Universidade Anhembi Morumbi de 2006 com o fechamento da rádio através de uma operação da Polícia Federal denominada “Operação Sintonia” que, naquele ano junto a Anatel, fechou todas as rádios consideradas piratas. Neste documentário foram relatados a história, o surgimento e as intenções da rádio, e colhidos os depoimentos de responsáveis, dos locutores, de colaboradores, da população de Heliópolis e de especialistas.
Claudia contou alguns acontecimentos engraçados do cotidiano da rádio e disse que poucos dos locutores são formados, mas eles fazem um trabalho excelente e voluntário. Ela ainda falou sobre a sensação quando a rádio foi fechada e todo o processo para ter a concessão e poder voltar a funcionar de forma legalizada, falou de todo o processo burocrático que não desanimou e ressaltou que o retorno foi possível graças as parecerias com universidades, ONG’s, comerciantes, funcionários e a comunidade.
A Rádio Heliópolis, segundo a palestrante, aceita investimento e colaboração diversos e sem discriminação, desde que não influencie a essência do projeto. Ela narra sobre a relação entre a rádio e a comunidade, relação de proximidade que é inusual em rádios comerciais. Em rádio comunitária a ideia principal é a prestação de serviço, anunciar documentos perdidos, crianças desaparecidas, avisar sobre época de vacinas ou palestras com profissionais da área de saúde, incentivo à cultura, entre outros. Claudia cita que, à época do fechamento, para a população não sair prejudicada com a falta de informações, eles andavam pelas ruas da comunidade montados em uma bicicleta e com um reprodutor de áudios gravados que anunciavam alguns dos itens de maior importância.
Finalizando a palestra, Neves fala do relacionamento que ela tem com a rádio, diz que começou como estagiária e que não é moradora de Heliópolis, nunca se incomodou em se deslocar para apresentação do seu programa e que, em um lugar onde só há voluntários, todos fazem um pouco de tudo. Ela conta ficou chateada com o fechamento da rádio e da alegria quando puderam voltar a funcionar. Fala ainda que já recebeu propostas para trabalhar em outro lugar, mas só pretende aceitar quando esse novo trabalho puder ser conciliado ao trabalho que presta à Rádio Comunitária de Heliópolis.
Em seu início, a rádio funcionava no sistema de corneta e alto falante e toda a comunidade ouvia. Surgiu com o intuito de facilitar a comunicação com os moradores e mantê-los informados sobre os acontecimentos dentro da favela. Em 1997, entrou em freqüência moldulada (FM).
A história foi contada através de um vídeo de TCC produzido por alunos da Universidade Anhembi Morumbi de 2006 com o fechamento da rádio através de uma operação da Polícia Federal denominada “Operação Sintonia” que, naquele ano junto a Anatel, fechou todas as rádios consideradas piratas. Neste documentário foram relatados a história, o surgimento e as intenções da rádio, e colhidos os depoimentos de responsáveis, dos locutores, de colaboradores, da população de Heliópolis e de especialistas.
Claudia contou alguns acontecimentos engraçados do cotidiano da rádio e disse que poucos dos locutores são formados, mas eles fazem um trabalho excelente e voluntário. Ela ainda falou sobre a sensação quando a rádio foi fechada e todo o processo para ter a concessão e poder voltar a funcionar de forma legalizada, falou de todo o processo burocrático que não desanimou e ressaltou que o retorno foi possível graças as parecerias com universidades, ONG’s, comerciantes, funcionários e a comunidade.
A Rádio Heliópolis, segundo a palestrante, aceita investimento e colaboração diversos e sem discriminação, desde que não influencie a essência do projeto. Ela narra sobre a relação entre a rádio e a comunidade, relação de proximidade que é inusual em rádios comerciais. Em rádio comunitária a ideia principal é a prestação de serviço, anunciar documentos perdidos, crianças desaparecidas, avisar sobre época de vacinas ou palestras com profissionais da área de saúde, incentivo à cultura, entre outros. Claudia cita que, à época do fechamento, para a população não sair prejudicada com a falta de informações, eles andavam pelas ruas da comunidade montados em uma bicicleta e com um reprodutor de áudios gravados que anunciavam alguns dos itens de maior importância.
Finalizando a palestra, Neves fala do relacionamento que ela tem com a rádio, diz que começou como estagiária e que não é moradora de Heliópolis, nunca se incomodou em se deslocar para apresentação do seu programa e que, em um lugar onde só há voluntários, todos fazem um pouco de tudo. Ela conta ficou chateada com o fechamento da rádio e da alegria quando puderam voltar a funcionar. Fala ainda que já recebeu propostas para trabalhar em outro lugar, mas só pretende aceitar quando esse novo trabalho puder ser conciliado ao trabalho que presta à Rádio Comunitária de Heliópolis.
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