domingo, 21 de dezembro de 2008

FUVEST

Eu sei que a prova da Fuvest já foi, mas queria falar a respeito.

O curso de Jornalismo da USP, infelizmente, oferece poucas vagas (60) para o número de procura (a média é de 45 candidatos por vaga) com nota de corte acima de 60 pontos. Portanto, se você REALMENTE deseja entrar na USP é bom que esteja preparado para entrar e para permanecer.

O ingresso torna-se difícil pela concorrência, além do número ser alto, há também a qualidade dos concorrentes. A nota de corte que exige muito do candidato somado a grande procura, tende a privilégiae alunos que tiveram ensino superior de alto nível ou que complementou os conhecimentos escolares aos dos endinados nos pré-vestibulares - os cursinhos.

Este não é um post desanimador, mas sim esclarecedor pois é realmente chato achar que somente a inteligência será suficiente para garantir sua vaga na USP. Conheço grandes mentes que são frustradas quanto à FUVEST.

Sobre a permanência, é sabido que a ECA (Escola de Comunicação e Artes) oferece um dos melhores cursos de Jornalismo, exigindo MUITO do estudante, mas há quem diga que é 'chato' essa exigência somado a pessoas de outro mundo, "discutindo árduamente sobre a desigualdade social enquanto tomam uma garrafa de Red Label" como diria um amigo jornalista.


ps.: Importante ressaltar que aqui é uma reflexão sobre o curso na USP, tendo em vista que não estudo lá e desconheço diretamente quem o faça. Essa reflexão é baseada nas conversas tidas por São Paulo afora.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Vestibulares

Essa época do ano é enlouquecedora quanto às provas de vestibulares, decisão de carreiras a seguir, em qual universidade estudar. Eu que já estou em uma universidade enlouqueço com tanta publicidade e pressão.

A questão que quero expor é sobre a farsa existente em tudo isso. SIM, VESTIBULAR É UMA FARSA. É o que acredito, já vi e vivi. Tirando Fuvest, Unesp (universidades públicas) e algumas MUITO renomadas (como Mackenzie, PUC, Cásper Líbero), as outras têm vestibular baseado no "fez, passou".

As universidades, normalmente, não divulgam uma lista de classificados e algumas usam o vestibular para arrecadar um dinheiro, outras nem se importam em cobrar pela prova para o ingresso na universidade, pois a fatia apetitosa desse processo é matrícula e mensalidade.

O que interessa para essas universidades são alunos matriculados e pagantes. Uma realidade no meio universitário no Brasil que facilita o acesso ao ensino superior, mas não garante qualidade.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Férias - faça bom proveito

Época do ano agitada, eu sei. Estar de férias implica em se ocupar resolvendo muitas outras coisas. Ou então, significa esquecer de tudo isso até o início das aulas.

ERRADO!!!

O estudante não deve se desligar total e bruscamente de suas atividades, sejam elas escolares ou culturais. O jornalista nunca pode estar desligado do mundo.

A dica é fazer bom proveito dessas férias visitando museus, lendo muitos livros, fazendo pesquisas sobre alguma coisa que interesse, fazendo algum tipo de curso (desses on-line mesmo). Atividades relaxantes, não tão 'puxadas' como as realizadas em período de aulas, mas que ativa seu cérebro.

Você deve estar sempre exercitando o que aprendeu, adquirindo novos conhecimentos e não pode perder a linha de raciocínio de todo o trabalho de um ano, recomeçando, assim, as aulas sem perder o ritmo.

O desligamento da mente em relação a universidade é perigoso para esquecer datas importantes como rematrícula, de acertos financeiros, atendimento aos alunos, de início das aulas, etc.


Boas férias (com bastante conteúdo)

domingo, 7 de dezembro de 2008

"A Onda" [2] - Resenha

Através da experiência pedagógica proposta por Sr. Ross a turma para estudar melhor a Alemanha Nazista, é possível entender como um grupo de pessoas é seduzido e influenciado pelo poder, justificando e aceitando certas atitudes. Nesta experiência vista no documentário encontram-se as causas do porquê grupos violentos, radicais não param de surgir, mesmo tendo conhecimento dos fatores passados.

Um pequeno grupo formado com suas regras, uma causa, linguagem pode parecer inofensivo, por vezes é, mas também pode ser o início de algo muito mais turbulento e narcisista do que se possa imaginar, sendo cada vez mais divulgado e adorado, tomando proporções grandiosas.
Um líder carismático que demonstra desejar o bem de todos e se mostra disposto a tudo por esse bem conquista qualquer ser humano e o conduz à obediência cega, a confiar em alguém que se julga saber o que está fazendo. Sendo assim, é compreensível o envolvimento passional a grupos ou movimentos que defendam algo fervorosamente e onde há um grande líder para guiar os integrantes a um caminho certo. Nasce, assim, a sensação de participar de algo diferente, de se sentir incluso a um grupo social, se igualando a outros membros, sendo superiores aos não-membros.

Caso semelhante acontece nos meio de comunicação, que buscam nivelar a informação, tratando todos os espectadores como iguais, ignorando suas diferenças naturais a qualquer ser. Isso causa sensação de integração em uma sociedade, junto à obediência às normas que os meios ditam, sejam elas comportamentais, relacionadas à crença, a atitudes, a preferências, a idéias, a pensamentos. Assim como no documentário “A Onda”, a sociedade se deixa influenciar por um grande líder (neste caso, a mídia), revoltando-se ou ignorando qualquer ser que tente alertar quanto ao perigo de se conformar, de não pensar por si só e agir em conjunto, integrando-se à sociedade de massa.

Além disso, todo radicalismo é justificado “pelo bem maior”, como sacrifício em nome da sociedade, do conjunto, do coletivo. Eis a grande jogada de um líder transformacional para conquistar e agir com apoio da sociedade – ou, ao menos, de forma que ela não se volte contra ele. O radicalismo justificado é o que leva tantos grupos se formarem, em que há sensação de superioridade e repressão aos julgados inferiores. Isso pode ser visto em qualquer movimento ideológico, como em grupos sociais, religiosos ou políticos.

Quanto aos liderados, cabe a eles posição de conformidade, submissão, distância social, narcisismo. Segundo Adorno, “a condição de massa se sobrepondo ao indivíduo”.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A Onda

Assisti ontem o documentário de 45 minutos, "A Onda". Neste filme, tentando explicar aos seus alunos sobre a história da Alemanha Nazista, o professor de História se depara com uma questão que não sabe responder "Como os alemães permitiram que tantas pessoas fossem perseguidas e mortas?".

A partir daí, ele põe em prática uma experiência onde disciplina seus alunos, propõe a eles um lema de um movimento que eles chamam de "A Onda" que tem, também, símbolo e saudação. Essa é uma história em que poder, disciplina e atitudes justificadas "por um bem maior" se misturam. E o final é bem bacana.

Resenha em breve!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

As diferentes formas de comunicação

Toda arte é uma forma de expressão, de comunicação. Quando se fala em meios de comunicação, mídias convencionais é o que se imagina, mas a música, o teatro, a literatura, a fotografia, o cinema são algumas das formas mais interessantes da comunicação em que induz o receptor a reflexão e o comunicador acaba por abrir a mente, sensibilizando sua percepção.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Dica de teatro

Teatro é uma forma interessantíssima de comunicação, na qual trabalha a subjetividade e conhecimento a respeito do conteúdo da peça que se assiste. Teatro provoca o sentimento do indivíduo e o leva a refletir.

Confesso ser uma paixão recente. Assisti algumas poucas peças de teatro na escola, outras de uma amiga que cursava teatro.

A dica para quem se interessa é para quem mora em São Paulo: a Praça Roosevelt, no centro da cidade, é recheada de espaços teatrais, com preços acessíveis, clima agrdável e peças bacanas.

Bom teatro!!

domingo, 30 de novembro de 2008

Entrevista de estágio

Dias desses fui em uma entrevista de estágio. Quis dividir aqui a experiência e as dicas. Os entrevistadores eram bem simpáticos e fizeram de uma forma mais como conversa, bate-papo.

Naqueles quase 60 min. que fiquei por ali, perguntaram-me sobre a escolha pelo curso, sobre meu gosto por leitura, preferência por livros, jornais e articulistas, pediram minha opinião em questões sociais do cotidiano, entre outras coisas. Por fim, me pediram um release de um release tirado da internet (nesse momento xinguei minha professora de Leitura e Produção de Texto que desperdiçou nossas aulas e não nos ensinou coisas básicas como estas).

Bom, tudo isso pra dizer que, quando sai do prédio, pensei "Ainda bem que eu não inventei nada para me sair melhor na entrevista, pois teria que comprovar". Confesso, os caras souberam perguntar bem e observar tudo o que eu dizia para ver se era coerente.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Semana de provas

É um inferno. Sem dúvidas. Estou eu aqui, com a cabeça explodindo e tentando ver o que fazer primeiro: e-music de Cibercultura? resumo de dois textos de Comunicação e Poder? narrativa de Redação e Expressão Oral? assitir documentário para resenhar de Fundamentos da Comunicação? estudar pra prova de Sociologia?

Eu adoro o curso que faço, mas PRECISO de férias. E como nós dizemos, a tendência é piorar!!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Conversa com profissional

Assistir palestras ou conversar com profissionais da área auxilia muito a descobrir mais sobre a profissão. Neste ano, assitimos a uma palestra do jornalista Xico Sá.

A palestra de Xico Sá foi de suma importância para os estudantes da área que puderam refletir criticamente sobre os assuntos abordados, além de tomar conhecimento do ponto de vista de um profissional sobre diversos assuntos, principalmente expondo como funciona o mercado que nós ansiamos fazer parte.

Além do mais, em uma palestra que seguiu o ritmo de conversa em que se pôde falar das mais diversas coisas, dispersando e retornando ao assunto quando preciso, fez com que muitos de nós percebêssemos a importância de um profissional de jornalismo em se informar, tomar postura e ter argumentos para discutir todo e qualquer assunto.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Cursos extra

Em toda e qualquer profissão busca-se destaque. Além da eficiência e capacidade de realizar as suas tarefas de forma diferente da maioria é preciso ter no currículo cursos e experiências que te valorizem como profissional. No jornalismo não é diferente. Então, se você está pensando que é interessante fazer um curso de línguas estrangeiras, fotografia, linguagem de programas, informática, ou o que quer que seja, acredite: está perdendo tempo em só pensar. Tem que correr atrás. E muito!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Apresentação de trabalhos

Quando vai apresentar algum trabalho, é importantíssimo entender o conteúdo (não decorá-lo). Você precisa saber o que está falando para poder explicar para a turma, para fazer apresentação que agrade ao professor e não se deve esquecer que você está sujeito a perguntas, sempre formuladas de forma diferente ao que você viu no texto - aqui a importância de não decorar textos.

Uma dica é: fixe seu olhar em um sujeito que você vê que está prestando a atenção, diminui o nervosismo

Atenção e dedicação garantem uma apresentação bacana!

domingo, 23 de novembro de 2008

Teoria vista na realidade

A teoria aprendida no curso de jornalismo é cheia de detalhes, versada com palavras complicadas e conclusões gerados após longo estudo de conclusões de outros tantos pensadores mas não é impossível de ser entendida. O aluno passa a entender melhor quando assimila o que viu em sala de aula com o que vê na vida real.

Na aula de COMUNICAÇÃO E PODER estamos analisando textos que falam sobre os meios de comunicação de massa na América Latina, sua postura ideológica, a normatividade contida nos meios, seu poder de influência e a capacidade de formar opinião. Assim, então, ficamos atentos à estas mensagens que nos são enviadas diariamente.
Em um dos textos, o autor cita como alguns quadrinhos, filmes e novelas nos dizem o que fazer e como ser, repudiando tudo o que é contrário aos modos como os meios de comunicação querem que as pessoas ajam. Tendo tal conhecimento, assistindo filmes pude notar a rejeição à algumas atitudes, tal qual se expressa quão admirável outras atitudes são.


Os estudos sobre as TEORIAS DA COMUNICAÇÃO também ficam demasiado claros quanto a teoria funcionalista e teoria crítica na qual a primeira expõe que a sociedade é estruturara e que cada órgão tem sua função, caso um não funcione corretamente implica no bom andamento de todos os outros. Já a teoria crítica despreza essa funcionalidade metódica e culpa a alienação por não contestarem mudança de conteúdos apresentados. Ao estudar essas duas teorias, pude notar melhor o porquê que a padronização dos conteúdos dos meios de comunicação.


Para finalizar, a episteme comunicacional que eu não entendia de jeito algum nas aulas de FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO (tanto que a confusão refletiu na nota da avaliação), mas que só depois consegui entender que é o conhecimento sobre a comunicação e como usá-lo para transmitir mensagens de acordo com os interesses dos meios de comunicação e que isto o valoriza como profissional.


Em suma, somente quando você é capaz de aplicar a teoria em tudo o que vivencia é possível entender a importância da teoria maçante antes da prática, como já foi discutido aqui.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Buscando sempre mais

Um estudante de jornalismo tem que estudar além da faculdade. Os professores te explicam, te facilitam, te dão os caminhos, mas cabe a cada um fazer bom uso e buscar informações além das expostas em sala de aula. Ler livros, fazer pesquisas é fundamental para que o aluno busque diferencial.

Se isto não fosse preciso, seria muito fácil, simples e padronizado. Como diz o professor de cibercultura sobe a web "acesso todos têm, mas são poucos os que sabem fazer bom uso" e isso vale também à dedicação aos estudos: todos que estão na sala têm acesso ao conhecimento, mas são poucos que fazem bom uso e estes poucos serão profissionais diferenciados.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Estágio

Estágio é o sonho de qualquer estudante, mas é preciso tomar cuidado. Nos primeiros semestres, dificilmente você irá encontrar um estágio na sua área, em que você possa exercer e aprender. Isso é compreensível, afinal o aprendizado ainda é pouco e a teoria predomina nos primeiros semestres.

Outro cuidado que se deve tomar é trabalhar em qualquer lugar ganhando qualquer salário apenas para estagiar. Para agir dessa forma, precisa estar completamente ciente do que se está fazendo e disposto a isso.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Momento de descontração

Pausa para comentário tosco e dispensável.

O perfil do jornalista é sujeito arrogante, acha que sabe de tudo, normalmente tem gastrite e insônia, é agitado, tudo que vê imagina uma manchete, é dependente do café e da nicotina.


Ainda tem interesse?

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sociologia e Filosofia

Essas duas matérias são fundamentais e obrigatórias na maioria dos cursos. E aí, pergunta-se sobre a sua relevância para o curso de JORNALISMO. O meu professor de ambas as matérias, Osvaldo Otávio, nos disse nos primeiros dias de aula que essas matérias serviriam para pensarmos de maneira mais crítica e visionária, para ampliar os limites de nossos pensamentos, crenças e conhecimentos.


O que diferencia uma da outra, para quem não sabe, é que Filosofia estuda o indivíduo, os grandes pensadores e suas conclusões e a Sociologia estuda o sujeito inserido em uma sociedade junto a todos os seus conflitos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Teoria + Prática

O legal de um curso em seu início é quando alguns de seus professores propõe pôr em prática tudo que vem sendo ensinado na teoria. No meu primeiro semestre, a aula que seguiu essa linha foi PESQUISA EM COMUNICAÇÃO ministrada pelo Sandro Ariboni: essa matéria nos ensinou como realizar todas as estapas de pesquisa de marketing e de opinião pública, desde a escolha e defesa do tema, pesquisa qualitativa, pré-teste, pesquisa quantitativa, tabulação de dados, relatório de quali, relatório de quanti, relatório das duas fases da pesquisa até o relatório final / matéria jornalística.

Neste segundo semestre, a prática é ainda mais presente. O professor Marcelo Camerim de COMUNICAÇÃO E PODER nos dá textos teóricos sobre a comunicação para que apresentemos peças comunicativas que expressem a idéia do texto; o professor Rodrigo Leite de CIBERCULTURA nos estimula na criação e manutenção de blog, com posts frequentes exigindo pesquisa somado a entendimento do que se posta; o Luiz Vitral faz de sua aula de REDAÇÃO E EXPRESSÃO ORAL uma verdadeira discussão sobre atualidades e os textos apresentados, estimulando a expressão de opinião da frente de colegas de classe bem como a ampliação de argumentos e conhecimentos para elaborar redações.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Provas

A prova dada em faculdade não é nada impossível, mas costuma ser exigente. Você precisa saber sobre o que está falando e precisa estar preparado para questões que pedirão sua opinião ou então exigindo que você associe o que foi aprendido com a realidade ou então para voce explicar o conteúdo segundo os textos em que a matéria foi baseada.

A prova pode ser em formato de teste (mútipla escolha) ou dissertativa. Nas provas dissertativas é possível desenvolver um pouco mais, o que pode ser benéfico ou não (afinal, você pode fugir do foco da pergunta).

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Redação

Perguntar para um estudante de jornalismo se ele gosta de redação, a resposta é óbvia. No entanto, as matérias como LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO ou REDAÇÃO E EXPRESSÃO ORAL são uma boa maneira de treinar o gosto e a técnica ao escrever redação.

É preciso atentar-se a detalhes que passam desapercebidos quando apenas gostamos de redação no colégio: pontuação, variação do vocabulário, criatividade, argumentação, exemplificação, capacidade de informar ou de formar opinião, uso de adjetivos, formação de título, entre outros tantos.

Pode parecer um post desnecessário, mas o que se vê e muito por aí são críticas aos jornalistas por falhas gramaticais cometidas. Por trabalhar com escritos direto ao público, a fiscalização é intensa e um erro mínimo ganha repercussão inacreditável.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Resenha crítica

Durante as aulas o que mais será feito é a "resenha crítica" que nada mais é do que resumo acompanhado de posicionamento. Muitos ainda confundem crítica a "falar mal", quando significa expressar opinião a respeito do que foi analisado.

Então, prepare-se: resenha de livro, de textos, de jornais, de programas televisivos, de filmes é peça básica do estudante

domingo, 9 de novembro de 2008

Atividades complementares

Como se não bastasse a correria por se manter em dia com todas as matérias, os alunos ainda precisam entregar até o final do curso um número de pontos/horas de atividades complementares. Sem esse pontos, o aluno não se forma, não pega o diploma. A minha faculdade exige 320 horas durante o curso, faz-se uma média de 40 h/semestre.

As atividades são sugeridas pela Universidade, com tabela de pontuação. No geral, estas atividades são: relatório sobre eventos culturais (shows, exposições, cinema, teatro, visitas a museus etc), resenha de livros, comentários de uma palestra, publicação em blogs (relacionados à cultura e ao curso), publicação de livro, visitas à jornnais, redação, programas de Tv ou de rádio, etc.

É um trabalho a parte que exige esforço - além do já dedicado ao curso - mas que visa incentivar o envolvimento do aluno com o curso e tudo que ele envolve.

sábado, 8 de novembro de 2008

Ligado no mundo



Pode parecer óbvio o que vou dizer, mas o farei mesmo assim. Um estudante de jornalismo precisa estar sempre ligado nos acontecimentos ao redor do mundo, por mais que não entenda perfeitamente, mas saiba o que, onde e como está acontecendo. Com muita freqüência, os professores nos exigem essa atualização constante. Em provas, em trabalhos ou atividades valendo pontuação e vai desde casos sensacionalistas e conhecidíssmos do público quanto aos menos populares ou mais complexos.

Caso Isabella, crise alimentícia, eleições no brasileiras e americanas, jogos olímpicos, guerra na Geórgia, cárcere privado em Santo André, análise semanal de caderno do jornal, entre tantas outras já foi pedido como trabalho ou citado como exemplo durante às aulas.

Manter-se informado é uma forma de não ser pego desprevenido à uma sugestão ou comentário do corpo docente.

Como eu disse no início do post, pode parecer óbvio, mas nem tanto.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Teoria

As aulas teóricas, em qualquer curso, é tida como chata, maçante. Todo estudante anseia pela prática, mas como praticar sem a base estável que a teoria nos dá?

Os meios de comunicação exigem profissionais que saibam o que fazer, como, quando e pra quem. O sujeito que detém o conhecimento do que interessa ao público, ao meio de comunicação, aos políticos, aos patrocinadores e que esteja sempre em disputa e em busca de nivelamento com a concorrência, que sabe como pode e deve ser feito, a maneira do meio de portar, entre tantos outros, é o profissional a ser valorizado pelo mercado. Eis a tal da "episteme comunicacional" que Patrícia Valim nos ensinou em Fundamentos da Comunicação entrelaçado com as pressões que os meios de comunicação sofrem, ensinado por Marcelo Camerim.

O consenso entre os professores de matérias teóricas sobre a importância dessas aulas no curso é: para ser um profissional com o diferencial que irá te valorizar, é preciso de teoria e de saber o que os teóricos da área já estudaram, concluiram e contestaram.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Grade do curso

O curso de comunicação não tem uma grade de matérias padronizada, mas há matérias que são obrigatórias (talvez com nomes diferentes) como Leitura e Produção de Texto, Cultura Brasileira, Fotografia, Editoração Eletrônica, História do Rádio e da TV, Ética e Legislação, Assessoria de Imprensa, Produção/Edição de vídeos, etc.

Mesmo com a não-padronização do currículo do curso, as universidades costumam ministrar aos alunos as mesmas matérias, com nomes diferentes, mas com conteúdo similar. É importante, antes de ingressar no curso (ou no ato da matrícula) pedir a grade curricular do curso e ter uma base do que será lecionado nestes 8 semestres

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O que há de mais importante

Para um curso de jornalismo ser bacana é essencial 3 coisas: bom corpo docente; biblioteca com diversidade em assuntos e autores; laboratórios.

O corpo docente, para mim, é o principal. É a partir daí que o estudante começa a moldar sua visão crítica das coisas e a curiosidade é instigada e um mundo novo de possibilidades incríveis surge. Outra coisa que me encanta e é fundamental no corpo docente é a paixão e envolvimento com aquilo que eles estão transmitindo. E, pra finalizar esse quesito, acho incrível quando as matérias se entrelaçam.

A biblioteca é o complemento ao corpo docente que te dá a base, despertando o interesse. Pesquisar, ler, associar leitura com matéria com cotidiano são coisas que a biblioteca diversa pode oferecer ao aluno, aompliando sua visão e suas referências.

Os laboratórios é de suma importância por ser o contato, como futuro profissional, com algo que fará parte do seu dia-a-dia. É nos laboratórios que você pode errar sem medo, pode tentar de novo, pode aplicar técnicas e dicas com a única preocupação de aperfeiçoamento.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

É preciso querer

Uma das coisas que eu aprendi na faculdade é que para querer ser jornalista é preciso muito interesse e paixão pelo que se faz, pois não é fácil. É muita correria, muita informação, é preciso muita leitura e saber um pouco sobre tudo. Sem contar que para ganhar bem na profissão é preciso trabalhar MUITO! Pode parecer assustador, desestimulador, mas, acredite, se você gosta disso é incrivelmente satisfatório todos os esforços para fazer o melhor de si.
Na faculdade, sente-se o mesmo. É desgastante. Muita matéria. Muitos professores pedindo muita coisa pras mesmas datas e com um curto período. Mas é satisfatório o esforço todo se o conteúdo é assimilado e se a nota rendeu. Depois de um tempo, torna-se rotineiro ler livros e mais livros, textos e mais textos, aprende a dividir e organizar seu tempo, priorizar a confecção de seus trabalhos.

domingo, 2 de novembro de 2008

O que você estuda?

Ao responder essa pergunta de familiares e colegas, aposto como já ouviu comentários surpresos e admirados. Pois é, atitude comum que tende a dar uma falsa sensação de status imediato.
O jornalismo é uma profissão capaz de creditar status e respeito, afinal o profissional pode formar opiniões, é tido como intelectual e um sujeito bem informado é sempre valorizado pela sociedade. Mas para alcançar esse patamar, é preciso suar muito, além de realizar trabalhos não tão 'glamourosos' quanto se imagina.

Portanto, pare de sonhar e corra atrás. Isso é o que faz um jornalista. O status, aquela sensação de profissional bem sucedido... isso só com o trabalho pesado.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Versatilidade

A profissão nos exige versatilidade em conhecimentos. O jornalista precisa estar interado de tudo, ter uma opiniâo a dar além de ter base para argumentar sobre tudo o que for preciso.
Essa é uma das exigências da profissão e o sujeito que melhor atendê-la tem grandes chances de se dar bem por estar preparado para qulquer 'missão' que lhe é dada.

Todos nós queremos trabalhar em uma área determinada, mas é preciso coerência para saber que em início de carreira você acaba sendo o "faz de tudo um pouco".

Como diz uma colega minha "jornalista é um profissional especialista do nada, pois ele sempre tem que saber de tudo"

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Dicionário, nosso melhor amigo

O melhor amigo do jornalista é o dicionário (além de uma apostilinha básica de gramática). POde parecer piada ou incoerência, mas não é. O que se espera de um profissional da área é que escreva bem, mas como ninguém é perfeito, o jornalista tem essas duas figurinhas citadas acima como seus melhores amigos, companheiro de todas as horas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Objetivo



Este blog é sobre o jornalismo, seu curso, dicas a respeito, comentários, citações de matérias ou resumos, críticas, posições de corpo docente, universidade, bibliografia, análise de abordagens da mídia etc. Tudo sob o ponto de vista de uma estudante do curso, visando auxiliar outros estudantes, bem como indecisos a respeito de sua escolha.

A idéia desse “diário de estudante universitário” é para descrever o curso como realmente é, todas as dificuldades, conquistas e descobertas, apoio e dicas de professores, fugindo um pouco das descrições formais encontrados em guias de profissão.