Eis a pergunta do momento. Profissionais, estudantes e sociedade se perguntam o que está sendo feito com o jornalismo.
Exponho esta questão analisando a postura dos meios de comunicação durante a última semana devido às acusações de lavagem de dinheiro feita pelo Ministério Público contra a Igreja Universal do Reino de Deus. Globo e Record transmitiram as informações de acordo com os interesses de cada uma e, o pior, travaram uma "guerra" através de seus telejornais que nenhum telespectador gostou de ver.
A Rede Globo utilizou-se da notícia para questionar os benefícios concedidos a concorrente através da suposta lavagem de dinheiro ocorrida na Igreja de Edir Macedo (proprietário da Record). O Jornal Nacional dedicava cerca de 10 minutos para noticiar o ocorrido, mostrar como os pastores pedem dinheiro aos fiéis, questionar a opinião dos políticos quanto ao assunto e entrevistar um ex-fiel que afirmava ter sido prejudicado com as contribuições.
Em contrapartida, a Record veiculou durante o dia uma reportagem com cerca de 20 minutos de duração questionando os meios através dos quais a Globo foi fundada e como cresceu, acusando a Globo de atacar a Record como "desespero frente ao crescimento da Record que ameaça o monopólio da Globo", mostrou ainda a "boa vida da família Marinho", entrevistou fiéis da IURD afirmando que confiavam no destino do dízimo e afirmava que "muitos se sentiam beneficiados pela Igreja, o que contradiz o depoimento de um ex-fiel que se dizia prejudicado" e questionou os políticos quanto "a necessidade de democratizar a informação".
A ética e o compromisso com a profissão se perderam. A Record usou seus melhores jornalistas (e ex funcionparios da Globo) para atacar a Globo e sair em defesa da Igreja ignorando o alto número de arrecadação por parte da IURD, as contas abertas em paraísos fiscais e, claro, o crescimento e poder de investimento da Rede Record.
E aí que a pergunta surgiu! Que jornalismo é esse que toma partido de forma evidente esquecendo da necessidade de ouvir todos os lados e elaborar uma matéria coerente a fim de que cada um, a partir de então, forme sua opinião?
Eu não sei.
Exponho esta questão analisando a postura dos meios de comunicação durante a última semana devido às acusações de lavagem de dinheiro feita pelo Ministério Público contra a Igreja Universal do Reino de Deus. Globo e Record transmitiram as informações de acordo com os interesses de cada uma e, o pior, travaram uma "guerra" através de seus telejornais que nenhum telespectador gostou de ver.
A Rede Globo utilizou-se da notícia para questionar os benefícios concedidos a concorrente através da suposta lavagem de dinheiro ocorrida na Igreja de Edir Macedo (proprietário da Record). O Jornal Nacional dedicava cerca de 10 minutos para noticiar o ocorrido, mostrar como os pastores pedem dinheiro aos fiéis, questionar a opinião dos políticos quanto ao assunto e entrevistar um ex-fiel que afirmava ter sido prejudicado com as contribuições.
Em contrapartida, a Record veiculou durante o dia uma reportagem com cerca de 20 minutos de duração questionando os meios através dos quais a Globo foi fundada e como cresceu, acusando a Globo de atacar a Record como "desespero frente ao crescimento da Record que ameaça o monopólio da Globo", mostrou ainda a "boa vida da família Marinho", entrevistou fiéis da IURD afirmando que confiavam no destino do dízimo e afirmava que "muitos se sentiam beneficiados pela Igreja, o que contradiz o depoimento de um ex-fiel que se dizia prejudicado" e questionou os políticos quanto "a necessidade de democratizar a informação".
A ética e o compromisso com a profissão se perderam. A Record usou seus melhores jornalistas (e ex funcionparios da Globo) para atacar a Globo e sair em defesa da Igreja ignorando o alto número de arrecadação por parte da IURD, as contas abertas em paraísos fiscais e, claro, o crescimento e poder de investimento da Rede Record.
E aí que a pergunta surgiu! Que jornalismo é esse que toma partido de forma evidente esquecendo da necessidade de ouvir todos os lados e elaborar uma matéria coerente a fim de que cada um, a partir de então, forme sua opinião?
Eu não sei.
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