quinta-feira, 30 de julho de 2009

Transferência: Pra onde mudar – uma nova análise das universidades e cursos


Imagem retirada do Advogados Futebol Clube




Está decidido. É hora de mudar de universidade, novos ares, maior investimento no seu futuro profissional. Agora é preciso ter calma ao pesquisar qual será a instituição de destino e quais são os recursos que lhe serão oferecidos.

A decepção com a primeira universidade pode servir como um termômetro, ou seja, exija bastante da nova universidade para que não ocorra desapontamento novamente. Se informe com a própria instituição por através de atendimento telefônico, pesquisa em sites e tira dúvidas por e-mail. Use a internet a seu favor, pesquise notícias, se informe sobre os eventos que a instituição se envolve, leia fóruns, procure conhecer pessoas que estejam estudando para que você possa colher informações de diversas fontes.

Esse processo é cansativo e lento, mas evitará que você ingresse em uma instituição de ensino que não se compromete em lecionar. Faça um filtro e vá eliminando as instituições com as quais você não se identifica, os critérios de eliminação variam de acordo com os interesses, mas as peças chaves de avaliação são renome, qualidade, preço de mensalidade e currículo.

Com essa filtragem é possível chegar a uma quantidade de nomes de universidades que atendam suas exigências e a escolha tem que satisfazer seus critérios prioritários, alcançando o ponto em que se considera o custo-benefício.

Eu tinha inclinação de me transferir para a Universidade Anhembi Morumbi por indicações de amigos, reconhecimento na área em que atuo e por ter determinado investir em algo que acredito que seja retornável. Mas tinha interesse em universidades como a São Judas, FMU e PUC, estas saíram dos meus planos por ter planejamento anual, não despertar interesse e o alto valor da mensalidade, respectivamente.

O curso na Anhembi Morumbi tinha um valor acima das minhas possibilidades, mas investi. O currículo era bom, mas quando avaliado de forma superficial, parecia que os três semestres já estudados não poderiam ser aproveitados. Com exceção de umas duas matérias, mas isto só poderia ser avaliado pelo coordenador e era preciso aguardar. Foi essencial o apoio da família, amigos e namorado, além dos professores que me incentivaram a buscar algo melhor para mim. Dei entrada, oficialmente, no processo de transferência. Outra longa trajetória .

terça-feira, 28 de julho de 2009

Jornalismo 2.0


Imagem retirada de Global Voices Online

O Jornalismo na web tem ganhado forças e se expandido, além de o conhecimento em web 2.0 ser exigido pelo mercado. Sua característica principal é a possibilidade de participação dos leitores através de comentários, publicações e edições de textos jornalísticos, isto é conhecido como Jornalismo Participativo.

A internet conquistou esse espaço graças a essa troca constante de informação e muitos usuários encontraram nas redes sociais mais uma ferramenta em favor do P2P (pear to pear). O charme está em trabalhar com a reação/ resposta imediata ao que foi escrito, criado e publicado na web. Há a sensação de participação e influência sobre tudo o que surge.

Nos fóruns do Orkut ou Yahoo Answers, por exemplo, há todos os tipos de dúvidas e as mais variadas soluções para um mesmo problema. A Wikipedia disponibiliza conceitos sobre todos os temas, desde os mais simples até os mais elaborados, escritos com base em pesquisas referenciais e podendo, sempre, ser editado por leitores que discordem da informação ou entendam estar incompleta.

Uma das ferramentas mais recentes, mas não menos arrebatadora, o microblog Twitter, traz aos usuários o contato direto com as pessoas e empresas, acesso a informações objetivas (limitadas a 140 caracteres) ou uma chamada para um texto mais elaborado em um blog ou site. O que chama a atenção em um jornalista trabalhar com o Twitter é o fato de aprender a se comunicar em poucos caracteres, escrever textos curtos, mas que sejam objetivos e transmitam a mensagem utilizando um espaço limitadíssimo.

As pessoas podem usar a internet para agregar informações, transformá-las em conhecimento, estimular leitura e escrita. Podem e o fazem. A linguagem certamente varia, de acordo com o meio de comunicação, com o tema abordado e, claro, com o intuito e o estilo do autor. Mas, como regra geral, a linguagem online é mais descontraída e os textos são mais enxutos.

A internet tem derrubado diversas previsões quanto a sua longevidade. Como meio de comunicação é mais interativo e mais imediato do que os demais, e está cada vez mais em evidência, tanto é que os meios de comunicação tradicionais se viram interessados e pressionados a aderirem ao formato virtual. Além disso, as mídias digitais ofertam a maior quantidade de oportunidades para que os novos profissionais ingressem no mercado de trabalho. Ou seja, investir especializações, cursos e conhecimentos que unem jornalismo e informática é uma das trilhas mais promissoras para o futuro profissional.

Caso haja interesse, a Escola de Comunicação, do Comunique-se, oferece um curso de longa duração sobre o assunto.

Mais informações, veja AQUI

terça-feira, 21 de julho de 2009

Transferência: A decisão – por que mudar e quais são os prós e os contras

O processo de transferência de universidade requer paciência, determinação, sensatez, busca por informações e disponibilidade. Poderia ser resumido em “você precisa correr atrás”, mas isso não é o bastante. Precisa de muito mais. Adianto, neste primeiro parágrafo, que a transferência é muito mais complicada do que parece.

A partir de agora, compartilho a minha experiência no assunto, tentando detalhar e esclarecer ao máximo e, para tanto, dividirei este texto em 4 partes: “A decisão – por que mudar e quais são os prós e os contras”; “Pra onde mudar – uma nova análise das universidades e cursos”; “Sobre a burocracia”; “Nova perspectiva”.

Quando se sabe que é hora de sair? A resposta é bem subjetiva, mais alguns pontos ajudam a entender. O principal deles é a insatisfação, podendo estar relacionada ao laboratório, aos professores, ao método, à biblioteca, ao atendimento ou a tudo isso somado. No meu caso, foi a soma de todos os fatores.

Eu estudava na Universidade São Marcos desde o início de 2008, mas a instituição passa por uma crise financeira muito grande (intimamente ligada com fatos ainda obscuros de desvio de dinheiro) e, devido a isso, todo o ensino que ela podia nos oferecer está sendo comprometido: os professores não recebem seus salários, as contas da faculdade estão atrasadas, não há investimento em laboratórios, além de estrutura básica do prédio, não temos acesso à biblioteca, sem contar a desorganização da parte de atendimento ao aluno e do setor financeiro. Insatisfação aqui não falta.

Quando ocorre a ideia de trocar de instituição, deve-se pensar tudo da forma mais sensata e, mais uma vez, saber se a decisão é válida ou não é uma resposta subjetiva e pessoal. Recomeçar não é fácil: novos professores, novo ambiente, novas regras, novos colegas de classe e grupos de trabalho; além da proximidade de sua casa ou trabalho, valor da mensalidade, a análise curricular e, claro, o dinheiro e tempo já gasto na universidade de origem.

É uma montanha-russa de esperanças e desapontamentos mas, como disse no início, é preciso ter paciência, determinação, sensatez, busca por informações e disponibilidade.