O filme "174 - Última parada" narra em forma de ficção a história de dois garotos, Alessandro e Sandro, onde o primeiro garoto foi abandonado pela mãe, viciada em cocaína, tendo sido criado por um traficante que pertencia a facção Comando Vermelho. Já o outro menino foi morar com os tios quando, aos 10 anos de idade, sua mãe foi assassinada enquanto trabalhava no bar que mantinha para se sustentar. Sandro fugiu da casa dos tios para conhecer o lugar dos sonhos de sua mãe, Copacabana. Lá chegando, perdido e sem dinheiro, ele se envolveu com os meninos de rua e com eles passou a conviver, ficando conhecido como Alê.
Os dois garotos cresceram em contextos sociais diferentes, apesar de algumas similaridades. Alessandro se tornou traficante, enquanto "Alê" se tornou usuário e ambos cometiam delitos. Após sobreviver à chacina da Candelária, "Alê"' recebeu abrigo de uma ONG. Ele fugiu e voltou a se drogar, foi preso por porte de entorpecentes. Os dois meninos apelidados Alê se conheceram na Febem e tornaram-se amigos, fugiram e foram morar juntos.
Após brigar com Alessandro, "Alê" busca apoio de sua namorada que se recusa a acolhê-lo para não atrapalhar o relacionamento deles nem a o trabalho dela. Ele, então, procura a mulher que o visitou na Febem e acreditava ser sua mãe. A ex-viciada e agora evangélica, mãe de Alessandro, decide aceitá-lo, mesmo contrariando seu esposo. Quando ela percebe que o rapaz não busca se recuperar, diz que não o quer mais ali. Sem saber q eum pedir ajuda, ele recorre a responsável pela ONG e pensa em se tornar um rapper famoso, ela sugere que ele aprenda a ler e escrever e alerta que não é fácil gravar um cd e fazer sucesso. Revoltado, ele a ofende e sai sem rumo.
"Alê" toma um ônibus e quando se vê cercado por viaturas policiais que foram informadas de que ele possuia uma arma de fogo, o menino decide fazer os passageiros de reféns. Ele avisa os avisa que não pretender matar ninguém, mas faz constantes ameaças aos policiais, negociando para que cedam às suas exigências. Depois de um tempo, ele decide descer e faz uma das passageiras de escudo. Um policial do BOPE tenta atirar em Alê, mas a bala atinge a refém. O garoto é imobilizado e morre asfixiado na viatura policial.
A moral da história é uma acusação à sociedade como responsável por cada criminoso que ela possui. Durante o sequestro no filme, uma das reféns aponta "Alê" como a maior vítima da situação. Quando o caso foi noticiado, todos os personagens envolvidos com o rapaz (a suposta mãe, a tia, o amigo, a namorada e a responsável pela ONG) se sentem culpados pelo que está acontecendo, como se o apoio de um ou mais deles fosse capaz de mudar a sequência desta história.
A tentativa de atribuir à sociedade a culpa pelos problemas sociais soa falha quando vista com um olhar mais crítico. Um indivíduo está sujeito às expectativas criadas sobre o prestígio que ele venha a obter. Essas pressões vêm do seu campo social que, segundo Pierre Bourdieu, é formado por pessoas e instituições que determinam seus valores e hábitos.
Na faculdade aprendemos que a sociedade pode influenciar o caráter de um sujeito, mas não o determina. Ou seja, o homem NÃO é fruto do meio em que vive.
Os dois garotos cresceram em contextos sociais diferentes, apesar de algumas similaridades. Alessandro se tornou traficante, enquanto "Alê" se tornou usuário e ambos cometiam delitos. Após sobreviver à chacina da Candelária, "Alê"' recebeu abrigo de uma ONG. Ele fugiu e voltou a se drogar, foi preso por porte de entorpecentes. Os dois meninos apelidados Alê se conheceram na Febem e tornaram-se amigos, fugiram e foram morar juntos.
Após brigar com Alessandro, "Alê" busca apoio de sua namorada que se recusa a acolhê-lo para não atrapalhar o relacionamento deles nem a o trabalho dela. Ele, então, procura a mulher que o visitou na Febem e acreditava ser sua mãe. A ex-viciada e agora evangélica, mãe de Alessandro, decide aceitá-lo, mesmo contrariando seu esposo. Quando ela percebe que o rapaz não busca se recuperar, diz que não o quer mais ali. Sem saber q eum pedir ajuda, ele recorre a responsável pela ONG e pensa em se tornar um rapper famoso, ela sugere que ele aprenda a ler e escrever e alerta que não é fácil gravar um cd e fazer sucesso. Revoltado, ele a ofende e sai sem rumo.
"Alê" toma um ônibus e quando se vê cercado por viaturas policiais que foram informadas de que ele possuia uma arma de fogo, o menino decide fazer os passageiros de reféns. Ele avisa os avisa que não pretender matar ninguém, mas faz constantes ameaças aos policiais, negociando para que cedam às suas exigências. Depois de um tempo, ele decide descer e faz uma das passageiras de escudo. Um policial do BOPE tenta atirar em Alê, mas a bala atinge a refém. O garoto é imobilizado e morre asfixiado na viatura policial.
A moral da história é uma acusação à sociedade como responsável por cada criminoso que ela possui. Durante o sequestro no filme, uma das reféns aponta "Alê" como a maior vítima da situação. Quando o caso foi noticiado, todos os personagens envolvidos com o rapaz (a suposta mãe, a tia, o amigo, a namorada e a responsável pela ONG) se sentem culpados pelo que está acontecendo, como se o apoio de um ou mais deles fosse capaz de mudar a sequência desta história.
A tentativa de atribuir à sociedade a culpa pelos problemas sociais soa falha quando vista com um olhar mais crítico. Um indivíduo está sujeito às expectativas criadas sobre o prestígio que ele venha a obter. Essas pressões vêm do seu campo social que, segundo Pierre Bourdieu, é formado por pessoas e instituições que determinam seus valores e hábitos.
Na faculdade aprendemos que a sociedade pode influenciar o caráter de um sujeito, mas não o determina. Ou seja, o homem NÃO é fruto do meio em que vive.
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