domingo, 21 de dezembro de 2008

FUVEST

Eu sei que a prova da Fuvest já foi, mas queria falar a respeito.

O curso de Jornalismo da USP, infelizmente, oferece poucas vagas (60) para o número de procura (a média é de 45 candidatos por vaga) com nota de corte acima de 60 pontos. Portanto, se você REALMENTE deseja entrar na USP é bom que esteja preparado para entrar e para permanecer.

O ingresso torna-se difícil pela concorrência, além do número ser alto, há também a qualidade dos concorrentes. A nota de corte que exige muito do candidato somado a grande procura, tende a privilégiae alunos que tiveram ensino superior de alto nível ou que complementou os conhecimentos escolares aos dos endinados nos pré-vestibulares - os cursinhos.

Este não é um post desanimador, mas sim esclarecedor pois é realmente chato achar que somente a inteligência será suficiente para garantir sua vaga na USP. Conheço grandes mentes que são frustradas quanto à FUVEST.

Sobre a permanência, é sabido que a ECA (Escola de Comunicação e Artes) oferece um dos melhores cursos de Jornalismo, exigindo MUITO do estudante, mas há quem diga que é 'chato' essa exigência somado a pessoas de outro mundo, "discutindo árduamente sobre a desigualdade social enquanto tomam uma garrafa de Red Label" como diria um amigo jornalista.


ps.: Importante ressaltar que aqui é uma reflexão sobre o curso na USP, tendo em vista que não estudo lá e desconheço diretamente quem o faça. Essa reflexão é baseada nas conversas tidas por São Paulo afora.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Vestibulares

Essa época do ano é enlouquecedora quanto às provas de vestibulares, decisão de carreiras a seguir, em qual universidade estudar. Eu que já estou em uma universidade enlouqueço com tanta publicidade e pressão.

A questão que quero expor é sobre a farsa existente em tudo isso. SIM, VESTIBULAR É UMA FARSA. É o que acredito, já vi e vivi. Tirando Fuvest, Unesp (universidades públicas) e algumas MUITO renomadas (como Mackenzie, PUC, Cásper Líbero), as outras têm vestibular baseado no "fez, passou".

As universidades, normalmente, não divulgam uma lista de classificados e algumas usam o vestibular para arrecadar um dinheiro, outras nem se importam em cobrar pela prova para o ingresso na universidade, pois a fatia apetitosa desse processo é matrícula e mensalidade.

O que interessa para essas universidades são alunos matriculados e pagantes. Uma realidade no meio universitário no Brasil que facilita o acesso ao ensino superior, mas não garante qualidade.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Férias - faça bom proveito

Época do ano agitada, eu sei. Estar de férias implica em se ocupar resolvendo muitas outras coisas. Ou então, significa esquecer de tudo isso até o início das aulas.

ERRADO!!!

O estudante não deve se desligar total e bruscamente de suas atividades, sejam elas escolares ou culturais. O jornalista nunca pode estar desligado do mundo.

A dica é fazer bom proveito dessas férias visitando museus, lendo muitos livros, fazendo pesquisas sobre alguma coisa que interesse, fazendo algum tipo de curso (desses on-line mesmo). Atividades relaxantes, não tão 'puxadas' como as realizadas em período de aulas, mas que ativa seu cérebro.

Você deve estar sempre exercitando o que aprendeu, adquirindo novos conhecimentos e não pode perder a linha de raciocínio de todo o trabalho de um ano, recomeçando, assim, as aulas sem perder o ritmo.

O desligamento da mente em relação a universidade é perigoso para esquecer datas importantes como rematrícula, de acertos financeiros, atendimento aos alunos, de início das aulas, etc.


Boas férias (com bastante conteúdo)

domingo, 7 de dezembro de 2008

"A Onda" [2] - Resenha

Através da experiência pedagógica proposta por Sr. Ross a turma para estudar melhor a Alemanha Nazista, é possível entender como um grupo de pessoas é seduzido e influenciado pelo poder, justificando e aceitando certas atitudes. Nesta experiência vista no documentário encontram-se as causas do porquê grupos violentos, radicais não param de surgir, mesmo tendo conhecimento dos fatores passados.

Um pequeno grupo formado com suas regras, uma causa, linguagem pode parecer inofensivo, por vezes é, mas também pode ser o início de algo muito mais turbulento e narcisista do que se possa imaginar, sendo cada vez mais divulgado e adorado, tomando proporções grandiosas.
Um líder carismático que demonstra desejar o bem de todos e se mostra disposto a tudo por esse bem conquista qualquer ser humano e o conduz à obediência cega, a confiar em alguém que se julga saber o que está fazendo. Sendo assim, é compreensível o envolvimento passional a grupos ou movimentos que defendam algo fervorosamente e onde há um grande líder para guiar os integrantes a um caminho certo. Nasce, assim, a sensação de participar de algo diferente, de se sentir incluso a um grupo social, se igualando a outros membros, sendo superiores aos não-membros.

Caso semelhante acontece nos meio de comunicação, que buscam nivelar a informação, tratando todos os espectadores como iguais, ignorando suas diferenças naturais a qualquer ser. Isso causa sensação de integração em uma sociedade, junto à obediência às normas que os meios ditam, sejam elas comportamentais, relacionadas à crença, a atitudes, a preferências, a idéias, a pensamentos. Assim como no documentário “A Onda”, a sociedade se deixa influenciar por um grande líder (neste caso, a mídia), revoltando-se ou ignorando qualquer ser que tente alertar quanto ao perigo de se conformar, de não pensar por si só e agir em conjunto, integrando-se à sociedade de massa.

Além disso, todo radicalismo é justificado “pelo bem maior”, como sacrifício em nome da sociedade, do conjunto, do coletivo. Eis a grande jogada de um líder transformacional para conquistar e agir com apoio da sociedade – ou, ao menos, de forma que ela não se volte contra ele. O radicalismo justificado é o que leva tantos grupos se formarem, em que há sensação de superioridade e repressão aos julgados inferiores. Isso pode ser visto em qualquer movimento ideológico, como em grupos sociais, religiosos ou políticos.

Quanto aos liderados, cabe a eles posição de conformidade, submissão, distância social, narcisismo. Segundo Adorno, “a condição de massa se sobrepondo ao indivíduo”.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A Onda

Assisti ontem o documentário de 45 minutos, "A Onda". Neste filme, tentando explicar aos seus alunos sobre a história da Alemanha Nazista, o professor de História se depara com uma questão que não sabe responder "Como os alemães permitiram que tantas pessoas fossem perseguidas e mortas?".

A partir daí, ele põe em prática uma experiência onde disciplina seus alunos, propõe a eles um lema de um movimento que eles chamam de "A Onda" que tem, também, símbolo e saudação. Essa é uma história em que poder, disciplina e atitudes justificadas "por um bem maior" se misturam. E o final é bem bacana.

Resenha em breve!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

As diferentes formas de comunicação

Toda arte é uma forma de expressão, de comunicação. Quando se fala em meios de comunicação, mídias convencionais é o que se imagina, mas a música, o teatro, a literatura, a fotografia, o cinema são algumas das formas mais interessantes da comunicação em que induz o receptor a reflexão e o comunicador acaba por abrir a mente, sensibilizando sua percepção.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Dica de teatro

Teatro é uma forma interessantíssima de comunicação, na qual trabalha a subjetividade e conhecimento a respeito do conteúdo da peça que se assiste. Teatro provoca o sentimento do indivíduo e o leva a refletir.

Confesso ser uma paixão recente. Assisti algumas poucas peças de teatro na escola, outras de uma amiga que cursava teatro.

A dica para quem se interessa é para quem mora em São Paulo: a Praça Roosevelt, no centro da cidade, é recheada de espaços teatrais, com preços acessíveis, clima agrdável e peças bacanas.

Bom teatro!!